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Petrobras é a ação mais desinvestida por fundos americanos no 2º tri

Petrobras

A Petrobras (PETR4) registrou a maior redução agregada de posição por fundos de investimento dos Estados Unidos no segundo trimestre. Segundo dados compilados pela Bloomberg com base em informações apresentados a reguladores até a última quinta-feira (14), gestores se desfizeram, juntos, de 36,47 milhões de ações no período.

No segundo trimestre, gestores reportaram venda líquida de 21,9 milhões ações preferenciais da estatal negociadas no exterior (ADRs), e de 14,57 milhões de ações ordinárias. Com isso, a quantidade de papéis da Petrobras nas carteiras de hedge funds caiu de 56,96 milhões no primeiro trimestre para 20,49 milhões ao fim de junho.

Os dados fazem parte de um mapeamento de 716 hedge funds, que juntos movimentavam US$ 726,54 bilhões ao fim de junho, ante US$ 622,94 bilhões no trimestre anterior. No agregado, o setor de energia, onde a Petrobras se enquadra, teve o menor avanço em valor investido.

Apenas a Oaktree Capital Management, do megainvestidor Howard Marks, se desfez de 2,66 milhões de ações da Petrobras no segundo trimestre do ano. Já a Arrowstreet Capital vendeu ainda mais: 21,2 milhões de ações da estatal brasileira.

Segundo dados disponíveis no agregador 13f.info, que compila informações disponibilizadas por companhias por meio dos formulários 13-F enviados à CVM americana, o valor agregado das posições em ações preferenciais e ordinárias da Petrobras recuou US$ 3,45 bilhões (R$ 18,67 bilhões) no período. A conta considera tanto o desfazimento de posições quanto a desvalorização dos papéis na janela, e deixa de fora opções (calls e puts)

Cautela com a Petrobras

A redução de exposição acontece em meio a um momento de maior cautela do mercado com a estatal. Na semana passada, a Petrobras divulgou lucro líquido de R$ 26,65 bilhões no 2T25, revertendo prejuízo do mesmo período do ano passado, e Ebitda ajustado de R$ 52,3 bilhões, em linha com as projeções.

Apesar do resultado operacional estável, o fluxo de caixa livre veio abaixo do esperado, pressionado por maior consumo de capital de giro e capex acima das estimativas. Isso levou ao pagamento de dividendos ordinários de US$ 1,6 bilhão no trimestre, abaixo do consenso e das projeções de analistas, e reduziu a probabilidade de dividendos extraordinários em 2025, segundo a própria diretoria.

A gestora brasileira Vista Capital, que tem foco no mercado de commodities e mantinha posição em Petrobras há quase seis anos, anunciou na última quarta-feira (13) o desinvestimento na companhia.

Nubank é destaque positivo

Enquanto a Petrobras liderou as reduções, a Nu Holdings (Nubank) figurou entre os maiores aumentos agregados de posição no levantamento da Bloomberg, com avanço de 50,12 milhões de ações da classe A listadas nas Ilhas Cayman.

Na última quinta-feira (14), a empresa reportou lucro líquido de US$ 637 milhões no segundo trimestre, alta de 42% sobre o mesmo período do ano anterior em base neutra de câmbio. A receita líquida somou US$ 3,7 bilhões, avanço de 40% na mesma comparação.

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